DIÁRIO DO NORDESTE DESTACA GALPÃO DAS ARTES
Melquíades Júnior, jornalista do Diário do Nordeste registrou no caderno regional o seguinte trecho sobre a passagem do Galpão pelo Ceará : "Estamos conquistando pessoas que até então desconheciam essa arte. Percebemos pelos olhares, pela maneira de compreensão", comemora Fábio André, coordenador do Pontinho de Cultura Galpão das Artes, no Município de Limoeiro (PE). O grupo está com a peça "A inconveniência de ter coragem", de Ariano Suassuna. Com a musicalidade do coco e vestidos feito bonecos de mamulengo, os atores cantam, dançam e representam. Enquanto uma parte do grupo pernambucano esteve a semana em Aracati, outra foi para Garanhuns, em mais um festival. "O teatral está voltando a conquistar espaços, e os festivais têm sido uma grande vitrine", aponta Fábio. Além de apresentar espetáculo, o grupo pernambucano ministrou oficina "Um olhar lúdico sobre o quintal". O incentivo da secretaria de Educação do Estado de Pernambuco veio através do Secretário Anderson Gomes e da própria GERE do Vale do Capibaribe que garantiu o transporte do dia 20 a 24 de julho.

O FIG 2001 RECEBEU LIMOEIRO EM GARANHUNS


A edição do FIG 2011 deu notoriedade não somente ao teatro. Mas, garantiu ao Zé de Teté e ao Bloco Flor de Limoeiro também de serem vitrine no maior festival de Pernambuco logo após o Janeiro de Grandes Espetáculos. Então, o jornalista e ator Leidson Ferraz comentou sobre o espetáculo o seguinte; “A Inconveniência de Ter Coragem ou Uma Presepada de Suassuna na Feira é o mais novo espetáculo da trupe limoeirense liderada há dez anos pelo diretor e produtor Fábio André. A peça é, na realidade, o primeiro ato do texto “A Pena e a Lei”, do dramaturgo paraibano Ariano Suassuna, já encenado em 2002 pelo mesmo grupo e visto até em Coimbra, Portugal. “Fizemos uma nova versão, agora para a rua e com os atores cantando e tocando com um coquista por perto. Esse casamento do coco com bonecos funcionou. Deu um ar mais festeiro e ressaltou uma manifestação da cultura popular que é próxima da nossa região”, explicou. A montagem investe na estética mamulengueira, com os atores praticamente sendo bonecos. O trabalho físico do elenco, priorizando gestos grotescos e intensa movimentação, é um dos destaques. “


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